O design de produtos na indústria segue alguns princípios básicos, entre eles, a atratividade estética. No entanto, os atributos estéticos vão muito além das formas e aparência visual de um produto, eles também estão ligados à percepção de qualidade.
A qualidade, por outro lado, envolve o material, a cor e o acabamento de um produto, características que demandam coerência do designer durante todo o projeto.
Portanto, ter um entendimento não apenas do processo, como também, das ferramentas disponíveis para desenvolver e personalizar um produto, como a impressão industrial, faz toda a diferença para a entrega de um item com usabilidade e viabilidade.
Design de produtos: da expectativa à viabilidade
O desenvolvimento de um produto exige que: ele atenda a uma necessidade, seja usável, e viável economicamente.
Portanto, muito da ideia que envolve criar um produto atrativo, está na percepção que o usuário terá entre a solução para qual o produto foi desenvolvido, e a execução dos processos na linha de produção.
Em outras palavras, não adianta idealizar um resultado impecável no design de um produto se os processos de fabricação não permitirem que a ideia saia do papel.
É exatamente neste ponto que o conhecimento das tecnologias disponíveis, como a impressão digital, se torna um diferencial no projeto de um produto. Afinal, é este conhecimento que permite maior compreensão das possibilidades no uso de cores, imagens, acabamentos, texturas e, inclusive, personalizações.
Impressão industrial e um novo mundo de possibilidades
“Com a impressão industrial, o que antes estava restrito ao uso de uma única cor em cada superfície, por meio de pintura ou pigmentação de polímeros, passa a ficar disponível para a aplicação de milhões de cores definidas por um software, com a mesma capacidade de aplicação de imagens das impressões gráficas”, explicam Rogério Negrão e Rodolfo Floeter, da Aeroplano Design.
De acordo com os profissionais, a impressão digital supera diversas limitações, especialmente as que envolviam a colorização de plásticos.
“É uma ferramenta que dá liberdade de criação ao designer, mas também exige dele mais coerência conceitual para usar o meio como potencializador de comunicação emocional, um apoio sensorial amplificado, sem ser necessariamente o protagonista, o que poderia se tornar numa armadilha fácil de cair”, complementam.
Em outras palavras, a impressão industrial permite que o design de produtos consiga obter, na prática, todo o resultado que foi idealizado durante o projeto. Permitindo, assim, que o produto seja atrativo e cumpra com o seu propósito, mas sem perder a viabilidade econômica.
Personalização na palma das mãos
Outro ponto que vale destacar é a demanda cada vez mais crescente por produtos personalizados. Até então, viabilizar um projeto do tipo era extremamente difícil, uma vez que poderia demandar maior tempo e custo de produção.
Com a impressão digital, essa é uma barreira facilmente derrubada. “Mudanças rápidas, séries limitadas, personalização, prototipagem, são facilmente atendidos quando um arquivo digital é substituído ou atualizado por outro, tão rapidamente quanto enviar uma mensagem num aplicativo”, explicam os profissionais.
Por exemplo, imprimir variações de códigos de barras ou QR Codes em produtos é viável a partir de volumes pequenos, sem limitação de cores e sem um custo fixo inicial.
“Se é hora de buscar caminhos novos para um portfólio de produtos, esta tecnologia pode apresentar soluções surpreendentes”, finalizam Rogério e Rodolfo.
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